Marcílio Mota

Marcílio Mota

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COM O CONSOLADOR

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito - João 14:26.

Resolvi escrever este post tendo em vista a comemoração recente do dia de pentecostes pela Igreja.

Eu tinha menos de dez anos, com certeza, mas não sei, ao certo, a idade que tinha quando tive a primeira experiência com o Consolador.

Acompanhava uma irmã mais velha num velório de uma criança: era o filho de dois anos de uma amiga dela.

O quadro era chocante, desesperador!

Inúmeras pessoas se aglomeravam em torno do pequeno caixão e os familiares, amigos e vizinhos estavam consternados e inconsoláveis.

A mãe da criança revelava uma dor dilacerante, que parecia mortal.

Não obstante a minha pouca idade, eu percebia claramente a gravidade da situação e a comoção que aquela prematura morte causava nos familiares, amigos e vizinhos ali presentes.

Esse estado de coisas perdurou por cerca de uma hora desde a nossa chegada, até que alguém anunciou a chegada de um “irmão”.

Disseram o nome da pessoa, um “crente”, que estava chegando ao lugar. Não guardei aquele nome. A chegada dele, ficou claro, foi cercada de alguma expectativa nas pessoas, exceto quanto à mãe da criança, que em desespero parecia não atentar para as pessoas que estavam ali presentes.

Não demorou e aquele homem de poucas letras fez uso da voz. Não lembro as coisas que ele disse. Recordo-me, apenas, do resultado que as palavras que ele proferiu operaram em todas as pessoas que estavam naquele lugar, incluindo a mãe da criança e eu.

Fui inundado por uma sensação de paz e o Espírito de Consolação encheu aquele lugar de uma maneira mística e profunda. Todo o choro foi cessado. Não se via desespero. É claro que eu não entendi bem o que acontecia, senão que um homem que falava de Deus conseguira atrair a atenção de todos e que as suas palavras tiveram um poder inimaginável. Lembro, também, o tom de sua voz, a calma e a confiança com que falava. Expressava uma fé de quem sabe o que está dizendo. De quem tem absoluta crença naquilo que professa.

Tempos mais tarde, o Espírito de Consolação encontrou lugar no meu coração e tive a certeza de que Ele havia invadido aquele lugar fúnebre na minha primeira experiência com o Consolador!

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