Marcílio Mota

Marcílio Mota

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FINADOS E RESSURREIÇÃO

O dia 02 de novembro é reservado, entre nós, para a lembrança das pessoas que estiveram conosco, que de algum modo influenciaram as nossas vidas e que já não estão mais entre nós. Um dia designado para a lembrança dos mortos, aliás, é comum em todas as sociedades humanas, nos mais diferentes espaços e tempos.

O termo “finados” corresponde à designação daquele que findou. Finado é aquela pessoa cuja existência física terminou, acabou, e isso nos remete, nesse dia, à nossa humanidade e finitude. O dia nos coloca diante da “indesejável dos povos”, o que tem um valor, sobretudo, se temos uma existência física que não considera uma existência espiritual, que é eterna. Alguns de nós, verdadeiramente, vivem como se fossem os donos do amanhã e eternos.

Estive na Argentina, recentemente, visitei a “Casa Rosada”, andei por Buenos Aires e adjacências e vi toda a preparação de Néstor Kirchner e de seus aliados para voltar ao governo daquele país nas eleições do ano que vem. Um projeto que passou pela eleição de sua esposa para a presidência e inúmeros embates políticos e nas diversas esferas da vida argentina. Sabendo de sua morte fiquei chocado! Todos os projetos dele, de sua esposa e de seus amigos e aliados passaram a ser inexequíveis. Será que Néstor Kichner tinha um projeto para a eternidade?

Se é verdade que o dia de finados nos coloca diante de nossa finitude física, ele também nos coloca diante de nossa eternidade espiritual. A mesma eternidade que é capaz de gerar em nós uma constante e permanente sensação de incompletude até que nos encontremos com o Redentor e a ele nos rendamos. Diante dEle, redimidos, somos capazes de antever as boas vindas ao lar celestial, especialmente preparado para os seus amados. E, assim, o dia de finados não é dia apenas de lembrança, mas de esperança. Da renovação da esperança em Jesus Cristo, que venceu a morte e que dela zomba, como relatado pelo apóstolo Paulo aos coríntios: onde está ó morte a tua vitória, onde está ó morte a tua capacidade de torturar e amendontrar as pessoas.

No dia dos finados, viva a ressurreição!

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